Está no dicionário Aurélio: “pum”; ou melhor, Flato = Flatulência: Acúmulo de gases no tubo digestório.
Aconteceu na cidade de Cotia, no Estado de São Paulo, como acontece todos os dias em vários outras cidades do mundo inteiro. Uns mais tímidos, recatos, discretos, dirfarçados e, outros, mais assanhadinhos. É algo cientificamente fisiológico, involuntário e…
Uma trabalhadora, que não tem o organismo diferente dos demais, porém mais saidinho, processou a empresa para a qual trabalhava por tê-la demitido por justa causa. E advinhem a causa da motivada demissão? Exatamente isso que vocês, com aquele largo riso na cara, imaginam. Um baita e….”pum”. O caso foi parar na justiça do trabalho. O Desembargador, relator do caso, já na segunda instância, reformou a decisão primária e deu a autora o direito de se ver livre desses incômodos orgânicos. Disse ele, na sua decisão:
“A eliminação involuntária, conquanto possa gerar constrangimentos e, até mesmo, piadas e brincadeiras, não há de ter reflexo para a vida contratual.”
Temi, ao conhecer detalhes da decisão, imaginando a hipótese de se criar uma espécie de “pumódromo”. Se você quer soltar um “pum”, vá até flatódromo social da empresa, localizado no última andar.
O professor Pardal, das histórias em quadrinhos, certamente já teria em mente a construção de um sistema para aliviar os “pums”, eliminando o cheiro e aquele estranho ruído.