“Entre o racional e o irracional, fico com este último, pois liberta-me do óbvio.
Gosto de pensar.”
“Entre o racional e o irracional, fico com este último, pois liberta-me do óbvio.
Gosto de pensar.”
A diversidade dos funcionários da Dineylândia em uma cafeteria, no ano de 1961.
A inveja está no princípio igualitário de compartilhar o fel próprio e o mel alheio:
Se não tenho, ninguém deve ter — o gosto da minha frustração precisa gotejar sobre a boca de todos.
Se um tem, a coletividade deve ter — reparte-se a conquista do outro e se diluem, com o olho gordo, o talento e esforço individuais.
Lucille Chalifoux põe seus quatro filhos à venda, em 1948. O desemprego do marido, o despejo e a gravidez do quinto filho não evitaram a vergonha fotografada no gesto da sua mão sobre o rosto.
O interesse rivaliza com a natureza, mas é pai liberal; sempre permissivo com sua prole — toda necessidade artificial.
Em 1920 os maiôs eram medidos à beira das praias. Se fossem muito curtos, multavam-se as mulheres.
“Liberdade é a rebeldia contra a forma e a repulsa à finitude.”
O resmungo é o que escapou da submissão ideológica.
Ou polissemia.
“É rara uma palavra tão polissêmica quanto ‘aventura’: para baixo, os paraquedistas chamam-na queda livre; para cima, os religiosos referem-se à oração. Para a esquerda, o motorista diz que é ultrapassagem; para a direita, o mal condutor fala em fechada. Para dentro, a vida monástica a intitula meditação; para fora, as redes sociais propagam-na como #sejoga.
Mas ainda está no ato de se pôr em perigo por alguém. Chega-se, então, ao oceano da polissemia — o amor…”
August Landmesse, operário do estaleiro de Hamburgo, em destaque na fotografia de 1936, recusando-se à saudação nazista ao Terceiro Reich.
“A composição da certeza requer mais confiança que fatos.”